sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Caster Semenya: Homem ou Senhora?

Deixo aqui para análise ilimitada, esta questão que tanto tem dado que falar:




Os 800 metros femininos têm um novo fenómeno, a sul-africana Caster Semenya, de apenas 18 anos, que ganhou a final dos Mundiais de atletismo de Berlim, rodeada de polémica sobre a sua feminilidade.

Quem a vê correr, plena de força, tem dificuldade em dizer que é uma rapariga e a própria IAAF está consciente disso e assegura que já está a investigar o caso, a fundo.

Ninguém apostaria naquela vitória, já que em 2008 a queniana Pamela Jelimo ganhou tudo, incluindo Jogos Olímpicos e Liga Dourada, parecendo imbatível.

E o mais incrível - traços de masculinidade à parte - é a idade das duas: Pamela ainda não tem 20 anos, Caster tem 18 e em 2000 ainda vai poder correr no Mundial de juniores.

quando Caster foi para a frente, a 150 metros, destacou-se, com assombrosa força, para uma vitória folgadíssima.

Possante como é raro ver-se nas pistas - com traços masculinos ainda mais acentuados que em Pamela - , Caster só foi descoberta para o atletismo em campeonatos escolares em 2007, em Port Elizabeth.

Uma jovem de 18 anos tem corpo e rosto masculinos e força pouco comum.

Nos Mundiais, "passeou-se" pelas primeiras corridas e na final "explodiu" com 1.55,45, deixando o público boquiaberto.

O choque inicial nas bancadas passou para antipatia, dada a forma como celebrou, demonstrando uma arrogância e menosprezo pelos adversários raramente vistos.

Talvez uma resposta às dúvidas lançadas sobre a sua feminilidade, uma "nuvem de suspeição" que levou mesmo a IAAF a pedir explicações à Federação sul-africana de atletismo (ASA), instada a mostrar documentos.

Nada que "tire o sono" ao treinador: "Compreendemos que se coloquem essas perguntas, porque de facto parece um homem. A curiosidade é humana...", diz.

Hermafrodita?

A ASA assegura que nunca levaria Caster a Berlim se duvidasse do seu sexo - falou-se de ser um rapaz, ou mesmo de ser hermafrodita.

As dúvidas sobre a sexualidade de algumas atletas não é caso novo, existe desde sempre.

O caso mais famoso é a da polaca Stella Walsh, medalhada nos Jogos Olímpicos Los Angeles em 1932 de Berlim, em 1936. A suspeita só se confirmou quando morreu, em 1988, e ficou provado que os genitais externos não tinham a aparência física de nenhum dos sexos.


PS: Uma coisa é certa, se for uma senhora, certamente que não tem a sensualidade de uma Claudia Vieira... XD

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