sábado, 18 de dezembro de 2010

A arma contra a crise, chama-se: Qualidade!

Ajude Portugal a sair da crise: Compre produtos Portugueses!!!


Com a maré de negativismo que anda por Portugal, que se deve a variados motivos, hajam notícias como esta para esperançar a malta.

Após ter evoluído os seus métodos de produção, tendo hoje em dia uma «tecnologia e técnica como não existe em nenhum outro sítio do mundo», o azeite português melhorou a sua qualidade e tem ganho prestigiantes prémios internacionais pela sua excelência.
A inovação no que respeita aos processos de produção permitiu também o aumento da produção, fazendo com que pela primeira vez desde a década de 50, sejamos completamente auto-suficientes, não tendo a necessidade de importar e além disso, o preço do azeite também baixou.

Este é um exemplo daquilo que se tem de fazer em Portugal nas mais diversas áreas: Investir. Inovar. Evoluir.

Espero porém, que o governo apoie sempre as iniciativas de pessoas com este espírito inovador.

Que não hajam dúvidas: A arma contra a crise, chama-se qualidade!

BOM NATAL A TODOS!!!

A uma semana do Natal, o Blogue Ilimitado deseja desde já a todos vós, seguidores Ilimitados, um BOM NATAL!!!

E neste período em que vivemos na era do Facebook e Companhia Lda, deixo-vos um vídeo engraçado sobre o Natal online:

sábado, 4 de dezembro de 2010

Mundial de 2018 na Rússia...


Como todos sabem a Rússia ganhou a organização do campeonato do mundo de 2018.

Entres os outros pretendentes a realizar o evento estava a candidatura ibérica, com Portugal e Espanha a organizarem em conjunto o evento em questão.

As expectativas de que a candidatura ibérica vencesse eram enormes. No dia anterior à votação, as televisões portuguesas já davam a vitória ibérica praticamente como garantida, facto que estranhei essencialmente porque entre os concorrentes de peso como o Reino Unido, estava também a Rússia.
Sabendo-se de antemão o poder que tem um país como a Rússia, o seu interesse em realizar o evento e o facto destes nunca terem organizado um mundial, via-se ali claramente uma candidatura adversária muito forte, com grandes possibilidades de vencer e que objectivamente não se poderia menosprezar.
Portanto, não fiquei nada surpreendido...

Mas nem é a esse ponto que quero chegar...

Primeiro há que dizer que seria bom para Portugal realizar um evento de tal importância, pois às infraestruturas já as tem e por isso não iria ter grandes custos, e sendo assim seria óptimo financeiramente para o país. Quer pelo turismo e visibilidade que um mundial proporciona para as nações organizadoras, quer pela oportunidade dada a uma maior rentabilização dos estádios que foram construídos para o Europeu de 2004, que estão sempre "às moscas".

Quero dizer que não obstante isso, até nem fiquei muito insatisfeito com a derrota da candidatura ibérica. Passo a explicar o porquê:
Como o próprio nome indicia, uma candidatura ibérica significa que é constituída por Portugal e Espanha.
Ora, se é uma candidatura constituída por dois países, que juntam os seus nomes, o seu prestígio, e as suas infraestruturas, etc, ambos os países deveriam ter 50% dos jogos e não da forma como foi preparado, com Portugal a receber menos de 1/3 dos jogos.

Do meu ponto de vista, uma candidatura nestas condições é desprestigiante, do ponto de vista português em confronto com Espanha e não só.
Têm havido outras candidaturas de países vizinhos em conjunto, e algo do género nunca se viu...
Tínhamos de ser nós a rebaixar-nos!
Tendo em conta que muitos portugueses como eu, criticaram esta situação, o senhor ministro do desporto confrontado com essa questão, responde com uma pergunta: "Em que é que Portugal, é 1/3 da Espanha? Em nada!"

Mas o que é isto meus amigos?!!!
Esse senhor não pode ter nem um bocadinho de respeito pela história de Portugal, nem pelo povo português. De outro modo, não ousaria fazer uma afirmação do género. Uma pessoa na sua posição, não pode, de modo algum, afirmar algo assim.
Portugal tem gente no seu governo com uma mentalidade tão pequenina que até mete medo. Mete medo porque são eles que tomam decisões por nós e nos estão a levar para a miséria!

Seguramente que os tempos gloriosos da nossa nação, não foram construídos por intervenientes deste nível... Pensem nisso portugueses!

Acorda Portugal!

Não gostei também de ver uma notícia de Silvio Berlusconi a dizer que apoiou a candidatura russa.
Um chefe de estado de uma nação pertencente à UE, não pode, de modo algum e muito menos afirmar em público, que deu apoio a uma nação fora da união para um evento desta importância.
Senão, qual é o significado de "União Europeia"?

...Sempre muito solidários, os estados membros... E com isso lá vão os lucros para fora do espaço económico europeu...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

1 de Dezembro: Porque a história não deve ser esquecida...


Para quem não sabe, hoje, 1 de Dezembro, feriado nacional, comemora-se um dia muito importante para Portugal: A Restauração da Independência, após domínio Filipino!

O desaparecimento de D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir, deu origem a uma crise dinástica em Portugal, e assim surgiu um período decadente da nossa história, em que Portugal partilhou Rei com Espanha, durante seis décadas. Triste, mas verdade.

Os espanhóis desrespeitaram todas as promessas que fizeram anos antes: Os portugueses viram-se empobrecidos, os seus cargos foram tomados pelos espanhóis. Entre os quais, as principais posições de chefia, mesmo dentro do reino português.
Perderam-se privilégios.
O império português era ameaçado pelos Ingleses, Franceses e principalmente pelos Holandeses, sem que a coroa Filipina quisesse saber. Embora mais tarde, após o domínio Filipino, tivéssemos conseguido recuperar algumas colónias tais como Angola, ou parte do Brasil onde estavam os Holandeses, algumas das perdas foram irreversíveis, principalmente no Oriente, tendo Portugal perdido muitos dos lucros provenientes das mercadorias orientais...
Em vez disso, os portugueses eram obrigados a alistar-se no exército espanhol e lutar pelos interesses deste, sendo sempre chefiados por espanhóis, até no exército!

Posto isto, todas as classes sociais portuguesas estavam fartas do domínio filipino e foi então que surgiu a revolta portuguesa, aproveitando-se uma forte revolta na Catalunha para onde tinham sido enviados muitos soldados espanhóis, e assim Portugal conseguiu restaurar a independência, subindo ao trono D. João IV, dando início à dinastia de Bragança.

Ao longo dos anos seguintes, os espanhóis tentaram-nos conquistar, mas sempre sem sucesso! Aliás várias vezes na nossa história...

Esta história real deveria servir de exemplo para que nenhum português, nem em tom de brincadeira, jamais viesse com aquele já entediante discurso: "Não me importava de pertencer a Espanha. O meu salário era melhor, blablablabla". É que já não há paciência!
Olhem, a isso eu acrescento, e eram enrabados pelos espanhóis em tudo! É só olhar para a história, que não deveria ser esquecida.

Já diz o povo: De Espanha, nem bom vento, nem bom casamento!

Orgulho em ser Português. Sempre!

Tenho dito!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Quem não se sente não é filho de boa gente...

Como já mencionei aqui no post anterior, estou indignado quanto aos roubos de que o VSC tem sido alvo sistematicamente jogo sim, jogo sim.
E não são coincidências com certeza!

Mas mais indignado fico ao constatar que a direcção do meu clube não protesta, não defende os interesses do clube e respectivos associados, aliás motivo pelo qual foram eleitos.

Do "Milo", até compreendo o seu silêncio, para não seguir o exemplo cómico do seu colega de escola, "Saubrador". Mas tem obrigatoriamente de haver alguém na direcção "que faça barulho"!

Como diz o povo, Quem não se sente não é filho de boa gente... e Quem não chora, não mama!

Uma direcção fraca, faz fraco um clube forte. E uma direcção forte, faz forte um clube fraco.

Para bom entendedor, meia palavra basta...

Tenho dito!

sábado, 27 de novembro de 2010

Roubalheira!!!

Escandaleira!
Vitória sofre golos irregulares, pelo 4º jogo consecutivo!!!
Portanto, de facto confirma-se que o Vitória anda a incomodar muita gente.

Desta vez, não foi capaz de fazer a reviravolta no marcador, jogando contra tudo e contra todos, e por isso é compreensível a revolta dos jogadores e equipa técnica:


Espera-se ou exige-se também uma tomada de posição por parte da direcção, contra esta falsidade que continua a verificar-se no futebol português e ultimamente com um claro objectivo de tombar a equipa da cidade-berço.

Portugal por um fio...

(clique sobre a foto para aumentar)
Fonte: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/


Palavras para quê. Realmente há imagens que valem por mais de 1000 palavras...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Greve Geral...

Em dia de greve geral, à qual as pessoas aderiram em massa, meio Portugal parou!

Por um lado, é um sinal evidente do descontentamento do povo Português, que mostra um cartão vermelho ao actual governo.
Por outro, Portugal precisa de produzir e uma greve a este nível vai em sentido contrário a esse propósito...

Ainda assim, concordo que o povo português deva manifestar-se, deva insurgir-se contra as injustiças e corrupção existentes no nosso país. Afinal, já diz o ditado popular: "Quem não se sente não é filho de boa gente"!
...E os portugueses são boa gente!

Por isso, espero que este dia de protesto valha a pena e que as pessoas responsáveis metam a mão na consciência (embora não acredite em histórias da carochinha)...

domingo, 21 de novembro de 2010

ARTISTA Vimaranense...

Recomendo a todos aqueles que vibram com o VSC e sentem a cidade de Guimarães, mas não só, que visitem o blogue http://leandro-vale.blogspot.com/

Vale a pena!

Seguramente que ficarão impressionados com as suas obras...

Roubo de Placas no Centro Histórico de Guimarães...

"O roubo de 13 placas identificadoras de monumentos históricos no centro da cidade de Guimarães provocou um prejuízo de 26 mil euros." in GMRTV

É com grande revolta que vejo esta notícia.
Assaltarem o coração da minha cidade, roubando acessórios que compõe o magnífico centro histórico da primeira capital portuguesa, é uma ofensa a Guimarães, aos seus cidadãos e mesmo a todos os Portugueses!

Sabe-se também que não foram "apenas" roubadas estas placas identificadoras de monumentos históricos, mas também cobre dos fios de electricidade, dezenas de bancos em inox de paragens de autocarros, tampas de saneamento, etc.

Isto tem sido organizado claramente por um bando organizado e merece a máxima atenção da parte das autoridades, mas não só: As gentes de Guimarães devem estar atentas, nesta caça aos larápios e não ter piedade em caso de apanhar estes indivíduos com a boca na botija.

Que se faça justiça, para que sirva de exemplo no futuro... Em nome da eterna capital!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Projectos de génio: Pista de bicicletas até ao aeroporto...

A ANA Aeroportos gastou há um ano 767 mil euros na construção de uma pista ciclável entre o Vale de Chelas e o Parque das Nações, de acordo com o portal dos contratos públicos. Esta é uma das despesas mais elevadas desta empresa em contratos por ajuste directo. Questionada pelo PÚBLICO, a empresa que gere os aeroportos nacionais especificou que se trata de uma ciclovia entre o aeroporto e o Parque das Nações, com aproximadamente 3,5 quilómetros que deriva de um protocolo assinado com a Câmara de Lisboa para reduzir o uso do transporte individual. A ciclovia integra a rede lisboeta de pistas cicláveis no corredor entre Monsanto, Telheiras e a zona oriental da cidade, num total de 12 quilómetros.

A ANA justifica um investimento tão avultado - são 229 mil euros por cada quilómetro - com o seu "interesse na implementação de medidas que permitam conferir maior eficiência à mobilidade no acesso às suas instalações, nomeadamente na existência de condições de acesso dedicado a peões e bicicletas ao Aeroporto de Lisboa". Questionada sobre o ajuste directo, a empresa afirma que se tratou de "uma adjudicação na sequência de uma consulta de cinco empresas especializadas em pavimentações, de modo a dar continuidade ao percurso da pista ciclável sem interrupções na sua extensão".


Já à algum tempo que me apetecia escrever algo sobre esta notícia, que é mais um absurdo, entre os vários investimentos completamente ridículos que se fazem no nosso país, precisamente num período de crise como este que atravessamos no momento.

Uma pista para bicicletas até ao aeroporto?!!!
Mas para que serve isto, Aninha?
"229 mil euros por cada quilómetro"?
Quem foi o mamão que meteu mais uns trocos ao bolso, desta vez?

Os artistas que temos cá no nosso país não param de surpreender...

Já estou a imaginar as pessoas a irem receber os seus familiares no aeroporto de bicicleta e a trazerem as malas de viagem num atrelado...
É de génio.

Depois aparece o sr. Engenheiro e as suas troops a pedirem aos portugueses para fazerem um sacrifício, para ajudar o país (subentenda-se o chico-espertismo de meia-dúzia de artistas)...

Crise? Qual crise?

Será gozo?

Grandes Frases #21


"Trabalhar no Boca Juniors é como fazer sexo de janela aberta" Claudio Borghi

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Acorda Guimaraes II

Mais uma equipa para Guimarães capital europeia da cultura!!

Notícia do publico 10/11/2010 (www.publico.pt/Cultura/equipa-responsavel-pela-programacao-da-capital-europeia-da-cultura-custa-um-milhao_1465234)

"A equipa de programação da Capital Europeia da Cultura (CEC) custará, até ao final do evento, um milhão e 50 mil euros. Os oito programadores, responsáveis pela definição do programa artístico da CEC, e assessores estão a trabalhar em regime de prestação de serviços à Fundação Cidade de Guimarães (FCG).

A instituição que gere a Guimarães 2012 gasta também 1,3 milhões de euros, por ano, com os vencimentos da administração, do conselho geral e funcionários da área financeira e administrativa.

De acordo com o portal Base, que lista os contratos públicos online, os seis programadores do evento vão receber cada um entre 183 e 114 mil euros, até ao final de 2012, o que representa um vencimento que varia entre os 3000 e os 5400 euros mensais. Da equipa de programação fazem ainda parte duas colaboradoras.

A equipa de programadores é constituída por Tom Fleming, responsável pela linha de programação Cidade, Suzana Ralha, que assume a área da Comunidade, João Lopes (Cinema e Audiovisuais), Gabriela Vaz-Pinheiro (Arte e Arquitectura), Marcos Barbosa (Artes Performativas) e Rui Massena (Música). Neste último caso, apesar de o maestro ser o programador, o con_ trato, no valor de 170 mil euros, é assinado com a empresa Orquestra de Sonhos, propriedade do artista.

A estes juntam-se Inês Moreira, que vai colaborar com a programadora de Arte e Arquitectura, e Júlia Rodrigues, que irá trabalhar com Fleming.

O portal Base dá conta também dos custos associados à apresentação da marca Guimarães 2012. A campanha lançada durante o Verão custou 330 mil euros, adjudicada por ajuste directo. Dois terços desse valor destinaram-se à aquisição de espaço publicitário em outdoors em cidades e aeroportos nacionais. Nessa verba incluem-se os 50 mil euros destinados à empresa Euro-M, pelo desenvolvimento da campanha publicitária, bem como os mais de 70 mil euros pagos pela publicidade em seis órgãos de comunicação social nacionais, entre os quais o PÚBLICO. Somam-se ainda 57.500 euros recebidos pelo Centro Português do Design pela organização do concurso nacional para a criação da imagem gráfica da Guimarães 2012."

Depois da equipa de administradores eis que surge a equipa de programadores.
Amanha teremos a equipa de limpadores e jardineiros.

Pelo andar da carruagem não irá sobrar dinheiro para o evento propriamente dito, pois as verbas irão todas ser gastas em administração e organização! Podem contar com os bombos de Fafe para cabeças de cartaz.

Façam favor de continuar com a palhacada.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Contra tudo e contra todos...

Eles bem tentaram, mas desta vez não foi possível e pior ainda, é que vão ter de pagar o cheque!

Já dizia o Octávio Machado: Vocês sabem do que eu estou a falar...

Grandes Frases #20

"Águia depenada ao intervalo, sai nua. A Jesus, adeptos pedem um milagre. Ao treinador, vergonha na cara."

Gabriel Alves acerca do Porto x Benfica. (Sim aquele em que o Porto deu 5 secos!)

sábado, 6 de novembro de 2010

Grandes Frases #19


"Não esmoreças nem desistas.
Trabalha duro!
Pensa nos milhares de pessoas que vivem do Rendimento Mínimo, sem trabalhar, sem pagar IRS, sem aturar chefes e patrões, sem horas de levantar, sem medo de perder o emprego, ... eles dependem de ti!" (Anónimo)

sábado, 30 de outubro de 2010

Medina Carreira a Presidente!


Medina Carreira nos últimos anos tem sido um grande crítico das finanças públicas portuguesas, relativamente ao endividamento, despesa pública e à actual carga fiscal portuguesa.

Na minha opinião, seria a pessoa mais indicada a ser eleita para o cargo de presidente da republica, isto numa semana em que o actual presidente, Cavaco Silva, anunciou a sua recandidatura.

Portugal está a ser conduzido para a miséria, precisa de alguém interventivo, alguém sério, alguém que chame à atenção para aquilo que verdadeiramente se está a passar. Alguém que abra os olhos ao povo português e que ajude a mobilizar os portugueses, para que não continuem a pactuar com esta malandragem que temos a governar-nos e que enche os bolsos com o dinheiro proveniente dos impostos pagos por nós contribuintes!

Não sou o único a pensar que Medina Carreira seria a pessoa mais indicada e existem por exemplo grupos do Facebook, Petições, etc, onde é manifestada essa vontade por muita gente.

Porque concordo com as posições que defende, porque vejo ali uma pessoa séria e realmente preocupada com os problemas do país mais do que com o seu "tacho", porque tem uma visão de um crescimento estruturado que traria com certeza melhorias para Portugal no futuro a médio-longo prazo ao invés da política do tapa aqui, abre ali, sem qualquer estratégia delineada e o povinho que aguente...

PS e PSD já mostraram, mandato após mandato, a sua total incapacidade para levar Portugal a bom porto e a fazer de Portugal um país respeitado. A continuarmos assim, o futuro será negro e miserável!

Pessoas com o perfil do Senhor Medina Carreira seriam realmente uma alternativa!

Eu votaria Medina Carreira!

D10S fez 50 anos!


Para mim, indiscutivelmente o melhor de todos os tempos!

Parabéns!

Acorda Guimarães!

Os "artistas" também já andam pela Capital Europeia da Cultura 2012:

Presidente da Fundação e dois vogais executivos auferem vencimentos brutos acimas dos 12500 euros mensais, a que juntam carro, telemóvel e senhas de presença, que variam entre 300 e 500 euros.

Além dos vencimentos chorudos, auferidos pela presidente da Fundação, Cristina Azevedo (14300 euros brutos mensais) e pelos dois vogais executivos (12500 euros/mês), a Presidente ainda tem direito a uma senha de presença de 500 euros por cada reunião do Conselho Geral (300 euros para os restantes vogais), a carro e telemóvel.

Crise? Qual crise?

...Acorda Guimarães!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

EasyJet investe em Portugal


A EasyJet vai investir, nos próximos três anos, 300 milhões de euros na sua primeira base aérea em Portugal, localizada no aeroporto de Lisboa.

Este investimento irá representar a criação de 2 mil novos postos de trabalho directos e indirectos, na capital de Portugal.

Ver mais aqui.

Esta é uma óptima notícia para Portugal e para todos os adeptos das viagens low cost, pois agora certamente que aumentará a concorrência com a Ryanair, a companhia low cost líder no mercado e assim quem lucra somos nós clientes.

Agora é só ficar atento e aproveitar as oportunidades!

Em tempo de crise, esta é grande notícia...

O palhaço de serviço...

Não sei porque é que não fala em português.
Os chefes de estado das outras nações também falam nas suas próprias línguas. Já está mais do que na altura dos portugueses começarem a divulgar mais a sua língua e o exemplo deveria vir de cima... Quem não perceber que traduza!

A língua portuguesa é uma das mais faladas em todo o mundo e isso deveria ser explorado. Em vez disso fazem-se estas figuras tristes...

Este não é o caminho com certeza...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Crise só para alguns...

(clique na imagem para aumentar)

Acorda Portugal!


Chegou-me este email que sinto o dever de partilhar com todos:


Mais uma golpada - Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE
É uma golpada com muita classe, e os golpeados somos nós....
Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.
Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.
Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».
E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».
E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».
Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE forem mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a benção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de
uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados
baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história.
O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias,
subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o
sector energético.
E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.
A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.
Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.

Mário Soares sugere!

Grandes Frases #18


"O Ministério das Finanças não merece crédito! E o Ministério das Finanças era das coisas rigorosas que havia no País. Aquilo já é considerado uma barraca de farturas."

Medina Carreira

domingo, 10 de outubro de 2010

Humor e a cidade... Em Guimarães!!!

Humor e a cidade, no berço de Portugal!

Muito bom!
Para quem ainda não viu, aconselho:

Gostei especialmente quando ele pegou na camisola dos braguinhas e atirou-a ao lixo! XD

sábado, 9 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Idiota!

O clube mais corrupto de Portugal pela 1ª vez não ganhou esta época e o cabeção foi tão grande que tentaram arranjar, a todo o custo, uma desculpa para tal frustração fazendo pressão sobre as arbitragens de modo a que nos próximos jogos consigam ter um melhor resultado, independentemente dos meios.

Daqui para a frente não sei aquilo que vai acontecer, mas esta semana foi bonito ver os meninos a piarem mais baixinho:

"Na sequência de uma série de imagens proporcionadas pela TVI sobre o lance na grande área do Guimarães, e que originou a minha expulsão, confirma-se que não há realmente caso para grande penalidade. Nessa jogada as críticas são infundadas e injustas." by Villas Boas

Simplesmente José Mourinho!

Eis o comunicado desse grande senhor José Mourinho:


"Sou português há 47 anos e treinador de futebol há dez. Sendo assim, sou mais português do que treinador. Posto isto, para que não restassem dúvidas, vamos ao que importa…

As Selecções Nacionais não são espaços de afirmação pessoal, mas sim de afirmação de um País e, por isso, devem ser um espaço de profunda emoção colectiva, de empatia, de união. Aqui, nas selecções, os jogadores não são apenas profissionais de futebol, os jogadores são além disso portugueses comuns que, por jogarem melhor que os portugueses empregados bancários, taxistas, políticos, professores, pescadores ou agricultores, foram escolhidos para lutarem por Portugal. E quando estes eleitos a quem Deus deu um talento se juntam para jogar por Portugal, devem faze-lo a pensar naquilo que são - não simplesmente profissionais de futebol (esses são os que jogam nos clubes), mas, além disso, portugueses comuns que vão fazer aquilo que outros não podem fazer, isto é, defender Portugal, a sua auto estima, a sua alegria.

Obviamente há coisas na sociedade portuguesa incomparavelmente muito mais importantes que o futebol, que uma vitória ou uma derrota, que uma qualificação ou não para um Europeu ou um Mundial. Mas os portugueses que vão jogar por Portugal - repito, não gosto de lhes chamar jogadores - têm de saber para onde vão, ao que vão, porque vão e o que se espera deles.

Por isso, quando a Federação Portuguesa de Futebol me contactou para ser treinador nacional, aquilo que senti em minha casa foi orgulho; do que me lembrei foi das centenas e centenas de pessoas que, no período de férias, me abordam para me dizerem quanto desejam que eu assuma este cargo. Isto levou-me, pela primeira vez na minha vida profissional, a decidir de uma forma emocional e não racional, abandonando, ainda que temporariamente, um projecto de carreira que me levou até onde me levou.

Desculpem a linguagem, mas a verdade é que pensei: Que se lixem as consequências negativas e as críticas se não ganhar; que se lixe o facto de não ter tempo para treinar e implementar o futebol que me tem levado ao sucesso; por Portugal, eu vou!

E é isto que eu quero dizer aos eleitos para jogar por Portugal: aí, não se passeia prestigio; aí, não se vai para levar ou retirar dividendos; aí, quem vai, vai para dar; aí, há que ir de alma e coração; aí, não há individualidades nem individualismos; aí, há portugueses que ou vencem ou perdem, mas de pé; aí, não há azias por jogar ou por ir para o banco; aí, só há espaço para se sentir orgulho e se ter atitude positiva.

Por um par de dias senti-me e pensei como treinador de Portugal. E gostei. Mas tenho que reconhecer que o Real Madrid é uma instituição gigante, que me «comprou» ao Inter, que me paga, e que não pode correr riscos perante os seus sócios e adeptos. Permitir que o seu treinador, ainda que por uns dias, saísse do seu habitat de trabalho e dividisse a sua concentração e as suas capacidades era impensável.

Creio, por conseguinte, que o feedback que saiu de Madrid e chegou à Federação levou a que se anulasse a reunião e não se formalizasse o pedido da minha colaboração.

Para tristeza minha e frustração do presidente Gilberto Madail.

Mas, sublinho, agora já a frio: foi e é uma decisão fácil de entender. Estou ao leme de uma nau gigantesca, que não se pode nem se deve abandonar por um minuto. O Real decidiu bem.

Fiquei com o travo amargo de não ter podido ajudar a Selecção, mas fico com a tranquilidade óbvia de quem percebe que tem nas suas mãos um dos trabalhos mais prestigiados no mundo do futebol.

Agora, Portugal tem um treinador e ele deve ser olhado por todos como «o nosso treinador» e «o melhor» até ao dia em que deixar de ser «o nosso treinador». Esta parece-me uma máxima exemplar: o meu é o melhor! Pois bem, se o nosso é Paulo Bento, Paulo Bento é o melhor.

Como português, do Paulo espero independência, capacidade de decisão, organização, modelagem das estruturas de apoio, mobilização forte, fonte de motivação e, naturalmente, coerência na construção de um modelo de equipa adaptada as características dos portugueses que estão à sua disposição. Sinceramente, acho que o Paulo tem condições para desenvolver tudo isso e para tal terá sempre o meu apoio. Se ele ganhar, eu, português, ganho; se ele perder, eu, português, perderei. Mas eu também quero ganhar.

No último encontro de treinadores que disputam a Champions League, quando questionado sobre o poder dos treinadores nos clubes, ou a perda de poder dos treinadores face ao novo mundo do futebol, sir Alex Fergusson disse (e não havia ninguém com mais autoridade do que ele para o dizer!) que o poder e a liderança dos treinadores depende da personalidade dos mesmos, mas que depende muitíssimo das estruturas que os rodeiam. Clubes e dirigentes fragilizam ou solidificam treinadores.

Eu transponho estas sábias palavras para a selecção nacional: todos, mas todos, neste país devem fazer do treinador da selecção um homem forte e protegido. E quando digo todos, refiro-me a dirigentes associativos, federativos e de clubes, passando pelos jogadores convocados e pelos não convocados, continuando pelos que trabalham na comunicação social e terminando nos taxistas, políticos, pescadores, policias, metalúrgicos, etc. Todos temos de estar unidos e ganhar. E se perdermos, que seja de pé.

Mas, repito, há coisas incomparavelmente mais importantes neste país que o futebol. Incomparavelmente mais importantes… Infelizmente!

Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os treinadores portugueses, aos que estão em Portugal e aos muitos que já trabalham em tantos países de diferentes continentes, uma época com poucas tristezas e muitas alegrias.

Ao Xico Silveira Ramos, manifesto-lhe a minha confiança no seu cargo de Presidente da ANTF.

Um abraço a todos."

Mais palavras para que? Subscrevo na integra!

FORCA PORTUGAL!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Que lata!

"Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer", afirmou Ricardo Gonçalves.

O deputado socialista, que aufere cerca de 3700 euros mensais, reagiu assim ao corte de 5% que será aplicado de forma progressiva na Função Pública a quem recebe mais de 1500 euros. "Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá."

in Correio da Manhã

É preciso ter lata...

sábado, 4 de setembro de 2010

Portugal empata com o Chipre...


Ontem Portugal empatou 4-4 com o Chipre.
Um jogo com muitos golos, bonito de se ver, mas contra a selecção do Chipre é um péssimo resultado.
Toda a Europa do futebol deve estar surpreendida com o resultado. Afinal de contas, para uma selecção portuguesa recheada de estrelas que brilham nos melhores campeonatos do mundo, empatar em casa com o Chipre seria impensável.

Mas em Portugal, neste momento, ninguém ficou certamente muito surpreendido.
Depois do autêntico circo que tem vindo a haver em torno da selecção e do seleccionador, tudo isto seria previsível. Aliás, adivinha-se uma caminhada para o Europeu com um início muito difícil.

No meu entender, o principal motivo de tudo isto deve-se única e exclusivamente a um senhor chamado Gilberto Madaíl.
Há já muito tempo que ficou provado e comprovado de que o presidente da FPF é a pessoa errada para ocupar aquela posição. Falta-lhe capacidade de liderança, autoridade, visão, coragem, poder de decisão... estofo!
A opinião nacional é praticamente unânime em relação a isso, no entanto, ano após ano o senhor Madaíl vai continuando à frente da FPF, agarrado ao "tacho".
Inexplicável!

Grandes Frases #17


"Carlos Cruz parece uma Virgem Maria." (Advogado de Bibi)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

VERGONHA!

Notícia do JN ontem:

Lisboa ficou com quase todos os fundos para modernizar Estado



O Governo negociou com Bruxelas a possibilidade de investir fundos do Norte, Centro e Alentejo na modernização da máquina do Estado lisboeta, mas a autorização está a ser levada ao extremo: a larga maioria do dinheiro não sai da capital. O resto do país pouco recebe.

A Administração Pública Central (Governo ou institutos públicos, por exemplo) vai receber 177,7 milhões de euros de fundos europeus para financiar a sua modernização. O dinheiro foi dado por Bruxelas às regiões mais pobres (Norte, Centro e Alentejo), mas é Lisboa quem mais beneficia, ao abrigo de uma excepção à regra negociada entre o Governo e a União Europeia, conhecido como o efeito "spill-over", ou efeito difusor (ver explicação ao lado).

Lisboa recebe verbas por duas vias, diz o Observatório do QREN, o envelope de fundos estruturais: primeiro, através de projectos interpostos por exemplo por direcções-gerais ou institutos públicos, a executar só na capital - o que renderá 109 milhões de euros; segundo, de candidaturas em conjunto com as regiões pobres, pelo que irá ter 28 milhões - mais de metade do aprovado, conclui-se a partir do relatório de execução de 2009 do Compete, o programa financiador. No total, Lisboa receberá 137 milhões de euros - três quartos das aprovações.

O Norte, Centro e Alentejo receberão a parte que lhes cabe dos projectos com Lisboa: 25,6 milhões de euros, a dividir pelas três. Meteram também projectos sem a participação de Lisboa, promovidos (todos menos um) por universidades e unidades de saúde, com autonomia. Dos 177,7 milhões de euros, diz o Observatório do QREN, as três regiões receberão, em candidaturas isoladas, 15,5 milhões. No total, as candidaturas envolvem 41 milhões em fundos.

Governo fala de legalidade

O JN questionou a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa sobre a razão pela qual tem concentrado investimentos na capital, em vez de desconcentrar as infra-estruturas, aplicando o dinheiro noutras regiões; e, também, se entende que os fundos deviam ser usados só em investimentos que discriminam positivamente as três regiões, em vez de financiar projectos destinados ao país no seu todo, por norma pagos pelo Orçamento de Estado.

Em resposta, fonte oficial disse apenas estar a cumprir a lei: "A atribuição de fundos comunitários, no âmbito do SAMA (Sistema de Apoios à Modernização Administrativa), decorre no cumprimento escrupuloso do que foi acordado com a União Europeia", disse. A legalidade efeito "spill-over" está a ser contestada nos tribunais pela Junta Metropolitana do Porto, mas ainda não há qualquer decisão final.

"Escandaloso", diz-se a Norte

A concentração em Lisboa destes investimentos foi contestada, a Norte. "A confirmarem-se os dados é, no mínimo, escandaloso. Mais uma vez, Lisboa está a modernizar-se, dizendo que o resto do país não existe", acusa António Marques. O presidente da AIMinho questiona o porquê de investimentos de carácter nacional serem feitos com recurso a verbas originalmente dadas para beneficiar apenas três regiões. As verbas destinam-se a "diminuir o fosso entre as regiões mais pobres e as mais ricas", disse.

Em vez disso, as "decisões cada vez mais centralizadas" tomadas pelo Executivo contrariam um discurso oficial descentralizador. "Falar de descentralização é falar de competências e estas medidas não só retiram competências às regiões como levam recursos humanos para Lisboa". Garante que "o país está cada vez mais centralizado" e teme que a regionalização, de que é defensor, só seja feita "quando já não houver fundos".

O gestor do Programa Operacional do Norte, o ON.2, aponta o dedo à concentração do Estado em Lisboa. Mário Rui Silva admite como "natural" alguma concentração na capital, mas entende que, "em Portugal, é excessiva", atendendo à "expressão muito reduzida dos serviços da administração central fora da capital".

A opinião é partilhada por Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. "Se não for contrariada, a Administração Pública funciona numa lógica de centralismo, com uma justificação: se apostar numa única região, consegue mais sinergias, entrando num círculo vicioso: quanto mais investe, maiores as sinergias, logo mais investe. Enquanto isso, a periferia desaparece", lamenta, acusando os autarcas da região de não terem uma reacção organizada. "É uma vergonha", diz.

Onde vai parar o dinheiro?

Os fundos comunitários só comparticipam parte do investimento; o resto é entregue pelo promotor da candidatura. Como, neste caso, se trata do Estado, a segunda parte é paga com os impostos.

Os 140 projectos aprovados até Junho implicam um investimento de 391 milhões de euros, 178 milhões dos quais oriundos da União Europeia e 213 milhões do Orçamento de Estado, diz o Observatório do QREN.

Perguntas e respostas

O que é o efeito "spill-over"?
É o argumento usado para investir em Lisboa dinheiro dado às três regiões. Diz o Governo que certos investimentos feitos na capital ajudam a desenvolver o resto do país, pelo que as regiões mais pobres desenvolvem-se mesmo quando o dinheiro é aplicado em Lisboa. É o "efeito difusor", ou de "spill-over", sobre o resto do país. O raciocínio tem sido contestado por várias entidades, a Norte.

O que é o SAMA?
O Sistema de Apoios à Modernização Administrativa, do Estado, é uma das alíneas que admite investimentos em Lisboa, apesar de os fundos se destinarem ao Norte, Centro e Alentejo. É o que tem recebido mais dinheiro.

Que outros investimentos podem ser feitos em Lisboa?
A cláusula de "spill-over" também pode financiar acções de inovação e desenvolvimento cujos principais promotores estejam nas regiões mais pobres, mas que incluam um parceiro de Lisboa; e formação profissional para a Função Pública. É sempre obrigatório descrever de que forma um investimento em Lisboa contribuirá para desenvolver as regiões.

Que razões têm sido dadas?
A justificação invocada é semelhante na maioria dos projectos: que o investimento irá beneficiar todo o país e, portanto, as regiões mais pobres. Os documentos não dizem, contudo, por que razão o investimento tem que ser feito em Lisboa e não em alguma outra região do país.

Há limite ao dinheiro a desviar?
Não está definido. O Governo tanto pode não meter mais projectos (no primeiro semestre, de aperto orçamental) não foram aprovadas novas candidaturas), como pode aproveitar toda dotação do Eixo IV - Administração Pública Eficiente e de Qualidade, de quase mil milhões de euros: 685 milhões de fundos estruturais e o resto do Orçamento de Estado.

Quem financia os projectos de âmbito regional?
O Compete financia projectos promovidos pela Administração Central. As candidaturas de municípios ou associações inter-municipais, ou até entidades do Governo mas de âmbito exclusivamente regional, são apoiadas pelos programas regionais.

Projectos aprovados no Norte
No Norte, seis entidades pediram sete financiamentos; o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto interpôs duas candidaturas, para investir no Porto e Peso da Régua (406 mil euros de fundo deverão propiciar um investimento de 581 mil); as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real) e do Porto, a par do Politécnico do Porto (ambos na Invicta), viram aprovado um financiamento de quatro milhões de euros, para um custo total de 5,8 milhões, que será sobretudo gasto no Porto; em Valongo, o Hospital de Nossa Senhora da Conceição vai aplicar 1,5 milhões de euros, indo receber um milhão da Europa; por último, o laboratório de Energia e Geologia, de Matosinhos, receberá 525 mil € para financiar um projecto de 750 mil. Quase todos os projectos serão feitos no Grande Porto.

E no Centro e Alentejo?
No Centro, os projectos estão mais descentralizados. Estão previstos investimentos em Coimbra (a Universidade e o hospital psiquiátrico receberão 3,5 milhões de euros, para um custo de quase cinco milhões); o Hospital das Caldas da Rainha recebeu um financiamento de 1,3 milhões de euros (investimento de 1,850 milhões); em Castelo Branco, o Hospital Amato Lusitano vai investir 3,5 milhões, com 2,4 milhões de fundo; na Covilhã, a Universidade receberá 472 mil euros para uma despesa de 674 mil euros; e o Politécnico de Leiria terá direito a 1,3 milhões, para financiar um investimento de 1,9 milhões. O Alentejo só viu uma candidatura aprovada, iniciativa da Universidade de Évora, que deverá receber uma comparticipação de 393 mil euros para um investimento de 561 mil.

Impressionante! Agora só mais uma questão pois não sou a pessoa mais indicada para responder por me encontrar no estrangeiro:

Alguém viu esta notícia em qualquer outro meio de comunicação social?
Ou será que só o JN tenta prestar um serviço informativo e imparcial?

Continuem assim e invistam tudo em Lisboa depois queixem-se que os jovens do norte e outras regiões começam a ir para outras paragens!!

domingo, 29 de agosto de 2010

Eu compro 560!


Enquanto português e apreciador dos produtos portugueses, é meu dever ajudar a divulgar o movimento 560, pois é fundamental apoiar a produção nacional!

Os portugueses vivem hoje num clima de crise, desde o desemprego, à nossa fraca economia é certo que quem mais sofre somos nós, mas o que certamente muitas vezes não nos passa pela cabeça é que podemos ter uma certa culpa nesta grave situação. Frequentemente, quando vamos às compras, tentamos ir à procura do produto mais barato, mas o que agora é barato, pode vir a curto prazo, a tornar-se muito caro para todos nós. Desde a mais pequena especiaria ao peixe que comemos, o nosso mercado está inundado por produtos fabricados no estrangeiro. Tendo normalmente esses países uma economia mais forte que a nossa, conseguem vender os seus produtos a um preço mais baixo e, desta forma, somos levados, a comprá-los. Mas, quando o fazemos, estamos a contribuir para um maior crescimento das exportações desses fabricantes estrangeiros e, sem dúvida, por vezes, a tirar postos de trabalho no nosso país. Quando não compramos produtos nacionais e compramos artigos estrangeiros, os nossos fabricantes são obrigados a subir o preço dos seus produtos para compensar as quebras de produção. Ora se os produtos concorrentes já eram mais baratos na origem, isto faz com que os nossos fiquem ainda mais caros. E sendo mais caros, ninguém os compra. Toda esta situação leva posteriormente ao encerramento de muitas empresas e consequentemente ao crescimento do desemprego.

Como mencionado no site do Movimento 560, este não pretende que só se compre produtos portugueses. "O Movimento 560 pretende que sempre que justifique, tendo em conta factores como o preço e a qualidade, se possa ter em consideração a aquisição de um produto nacional, dado que este ajuda na manutenção dos postos de trabalho em Portugal e no desenvolvimento da economia portuguesa."

Para verificar se se tratam de produtos portugueses, analisar se o produto tem o código 560 e seguidamente verificar o local de fabrico ou de origem. Mais informações aqui.

Um pequeno gesto, uma grande atitude... Compre produtos portugueses!

3 Anos Ilimitados!!!

Pelos vistos no passado dia 26 o Ilimitado fez 3 anos...!

3 Anos! Quem diria...

3 anos e mais de 700 posts depois, o blog continua com o mesmo propósito: Sem ser direccionado para um tema em específico, este é um lugar de opinião sobre tudo, sem compromissos. Por vezes com mais disponibilidade por parte dos colaboradores, outras nem tanto...

Humor, Futebol, Cultura, Política, VSC, Guimarães, Cinema, Música, Ciência, entre muitos outros temas... De tudo um pouco pode ser encontrado por aqui.

O blogue continua portanto na mesma onda e veremos então se chega ao IV aniversário!

Aos milhões que visitam o blog todos os dias, obrigado pela preferência e continuem com esse bom gosto... XD

domingo, 22 de agosto de 2010

Marcas deixam China e voltam a Portugal...

As grandes marcas internacionais estão a reforçar a produção de calçado em Portugal, em detrimento da China. Problemas de qualidade e de incumprimento dos prazos de entrega estão na base desta mudança que está a potenciar a produção para "private label".

"O que se sente é que as empresas que foram para a China estão a voltar. Há cerca de um ano começámos a sentir isso e este ano foi mais forte", adianta André Fernandes, da Fábrica de Calçado Evereste. Nesta empresa, as marcas próprias Cohibas, Evereste, Fugato e Chibs são o principal motor das vendas, mas, explica André Fernandes, "estamos a ser muito solicitados tanto em linhas desportivas como de estilo por marcas europeias para a produção de pequenas séries".

(...)

Nike e Adiddas regressam

São insígnias como a Nike, Adiddas, Le Coq Sportif, Armani, Prada ou Versace que olham de novo para a indústria portuguesa de calçado porque na Ásia nem tudo corre bem.
in JN

Ver mais aqui.

É com grande agrado que leio esta notícia.
É uma reacção da economia global, contra a produção chinesa, que já era esperada.
As grandes marcas querem continuar com o selo de qualidade nos seus produtos e aos melhores preços possíveis, mas a qualidade também se paga e aí Portugal pode reaparecer.
Porque em Portugal existe mão-de-obra qualificada e a preços competitivos!
Aliás, o crescimento económico da China (que continua em grande ascenção) fará também com que os seus cidadãos se comecem a habituar a um nível de vida superior, e a exigirem salários mais competitivos. Factor que fará com que o preço da produção na China suba e então provoque o desinteresse das grandes empresas nesse mercado.
Estou portanto optimista num ressurgir das economias europeias, com Portugal incluído, obviamente.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

França começa a repatriar ciganos na quinta-feira

Cerca de 700 pessoas de etnia cigana que se encontram em situação ilegal em França vão ser repatriadas para os seus países de origem – na maioria dos casos Bulgária e Roménia – nos próximos dias 19 e 26 de Agosto.

Um terceiro voo de repatriação está previsto para "finais de Setembro", precisou Brice Hortefeux, que também adiantou que as autoridades francesas já levantaram cerca de 51 acampamentos ciganos ilegais nas últimas semanas em toda a França.

"Não se trata de estigmatizar uma comunidade, mas sim de fazer respeitar a lei", reiterou Brice Hortefeux.

O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, ordenou, em Julho, a expulsão dos imigrantes ilegais ciganos e o desmantelamento dos seus acampamentos. Na mira das autoridades francesas estão cerca de 300 acampamentos clandestinos.

Paris tem sido fortemente criticada pelas Nações Unidas por estabelecer uma ligação entre a insegurança e a imigração.

No entender do Comité para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU as medidas que estão a ser tomadas pelas autoridades francesas indicam um "recrudescimento notório do racismo e da xenofobia" no país.

Os partidos de esquerda, sobretudo, mas também vários deputados de direita, acusam o governo de Sarkozy de estar a promover um "racismo de Estado", classificando a actual política de "chocante" e "vergonhosa".

Agora respeitar a lei é xenofobia.
Já não há pachorra para isto!
Se as pessoas estão ilegais, não estão a cumprir a lei e as leis foram feitas para serem cumpridas.
Concordo!
Aliás defendo uma maior fiscalização sobre os imigrantes ilegais, cá em Portugal também. No meu entender, os imigrantes ilegais podem, de facto, ser um problema.
Muitos imigram com o intuito de buscar uma vida melhor, de conseguir um trabalho, um sustento, na perspectiva até de se legalizarem logo que seja possível.
Porém, existem os outros. Aqueles que vão para os países alheios, com maus vícios, más intenções e que não respeitam as culturas dos respectivos países acolhedores.

Embora acredite que neste caso em concreto a medida tomada pelo governo francês seja sustentada no registo de vários incidentes com ligação às pessoas da comunidade envolvida, a França de Sarkozy peca por apenas tomar esta medida relativamente à comunidade cigana.
Como já referi anteriormente, concordo com esta acção do governo francês, mas em parte.
Foi uma atitude de coragem, sem dúvidas! ...Mas devia ser tomada em relação a todos e não apenas direccionada a alguns.
Nesse ponto, discordo.

...Mas hipocrisias não!