terça-feira, 22 de março de 2011

Engenharia Japonesa #2

Recebi isto por email:

Anualmente uns 25 tufões assolam o território japonês.
Desses, dois ou três atingem Tóquio em cheio, com chuvas fortíssimas durante várias horas ou até um dia inteiro.
Mas nem por isso ocorrem enchentes ou alagamentos na cidade.

Por que será?

Veja as explicações abaixo:

O subsolo de Tóquio alberga uma fantástica infraestrutura cujo aspecto se assemelha ao cenário de um jogo de computador ou a um templo de uma civilização remota. Cinco poços de 32 m de diâmetro por 65 m de profundidade interligados por 64 Km de túneis formam um colossal sistema de drenagem de águas pluviais destinado a impedir a inundação da cidade durante a época das chuvas.

A dimensão deste complexo subterrâneo desafia toda a imaginação. É uma obra de engenharia sofisticadíssima realizada em betão, situada 50 m abaixo do solo, facto extraordinário num país constantemente sujeito a abalos sísmicos e onde quase todas as infraestruturas são aéreas. A sua função é não apenas acumular as águas pluviais como também evacuá-las em direção a um rio, caso seja necessário. Para isso dispõe de 14.000 HP de turbinas capazes de bombear cerca de 200 t de água por segundo para o exterior.





Impressionante. Isto demonstra de facto, que a civilização e engenharia japonesas estão muito à frente.

Já em Portugal, os prédios caem sozinhos sem ser necessário haver terramotos.
Quando chove com grande intensidade, acontecem cheias na maioria das cidades portuguesas.

Mas agora que aconteceu esta catástrofe no Japão, algumas pessoas já se começam a preocupar com isso cá em Portugal.
O grande problema é que provavelmente não passará de uma preocupação passageira e daqui a uns tempos já ninguém se lembra.
Até que aconteça por cá na Tugolândia, claro...

Lá terá que surgir um novo Marquês!

1 comentário:

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Whether there are analogues?