Em Novembro, toda a gente anseia pela chegada do dia do Pinheiro, os restaurantes estão cheios, alguns já são mesmo reservados de ano para ano, preenchidos pelos grupos de jovens e graúdos, homens e mulheres de todas as idades, que todos os anos fazem questão de comer os seus rojões, com grelinhos e castanhas à mistura, juntamente com os seus parceiros de uma vida, que para uns já conta com alguns aninhos. Algum álcool à mistura também é característico desta noite, tipicamente fria de 29 de Novembro, o que ajuda a aquecer, factor que aliado ao rufar das caixas e bombos dos muitos milhares de pessoas que todos os anos fazem questão de marcar presença, faz com que essas condições atmosféricas normalmente adversas nem se façam sentir, no calor da noite.
Já aqui e aqui tinha falado no ano passado por esta altura, sobre esta tradição vimaranense de longa data, posts que aconselho a quem pretender ficar saber um pouco mais sobre o tema, que é de particular interesse para a boa gente de Guimarães.
Pessoalmente, guardo muitas histórias na memória, sobre episódios decorridos nestas festas anuais dos actuais e antigos estudantes de Guimarães, já que são vários os anos em que tenho marcado presença desde os tempos em que estudava no ciclo.
A ressaca do dia seguinte, o zumbido dos tambores, o sangue nos bombos(sim porque no pinheiro, não haver sangue na pele dos bombos... não tem piada), os mais diversos desenhos nas peles das caixas... Tudo isso, pode ser considerado normal e já faz parte da tradição.
(1 exemplo dos muitos variados desenhos que podem ser encontrados nas caixas que como se pode verificar, é frequentemente alusivo a Guimarães e ao Vitória)
Recomendo portanto, a quem não conheça, a visitar Guimarães na noite de 29 de Novembro, em que garantidamente não se arrependerá e recorda-la-á para sempre como uma das suas melhores noites...
1 comentário:
Nenhum vimaranense que se preze não guarda grandes momentos da noite do pinheiro, o som e a união, entoam em todos os nossos corações.
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