A frase é de Allan Cocato. Cocato, capitão da equipa recentemente campeâ de voleibol do Vitória S.C., há seis anos em Portugal, já se sente um vimaranense.
Já jogou no Brasil, no Japão, pela selecção brasileira… Como vê a aventura em Guimarães?
Sem dúvida que é um clube especial. Abdiquei de muitas coisas só para estar aqui, porque acreditei neste projecto. Já disse que só pararia de jogar depois de fazer do Vitória campeão. Agora, não é que não possa ir embora [risos], mas já tenho raízes aqui. Comprei casa e penso viver em Guimarães. Tirei umas cinco toneladas das costas. Estou bem mais aliviado.
Diz-se que este clube tem adeptos fora de série. Como é que vocês, jogadores, os vêem?
Acompanham o futebol de uma maneira espectacular e agora passaram a acompanhar o voleibol. Alguns já percebem melhor o jogo. Sempre nos apoiam, apesar de sabermos que muitos já não acreditavam. Foi bom para quebrar essa "mala pata". Tem sido um ano espectacular para o clube, e tenho a certeza de que vai conseguir o segundo lugar no futebol. É uma grande paixão…
Já tinha visto essa paixão antes?
Sinceramente, não. Quando calha de ganharem as modalidades todas, a segunda-feira é um dia diferente. As pessoas estão mais contentes, mais felizes. Já quando perdem…
Ainda se sente estrangeiro?
Não. Sinto-me vimaranense e vitoriano. Tenho a nacionalidade portuguesa pelo casamento, mas sinto-me mais vimaranense do que português. É uma cidade especial. Vou estar eternamente ligado a Guimarães.
PS: Mais um testemunho acerca da mística que se sente ao viver em Guimarães. Realmente é impossível passar-se pela cidade-berço e ficar-se indiferente...
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