
Sem dúvida que é um clube especial. Abdiquei de muitas coisas só para estar aqui, porque acreditei neste projecto. Já disse que só pararia de jogar depois de fazer do Vitória campeão. Agora, não é que não possa ir embora [risos], mas já tenho raízes aqui. Comprei casa e penso viver em Guimarães. Tirei umas cinco toneladas das costas. Estou bem mais aliviado.
Diz-se que este clube tem adeptos fora de série. Como é que vocês, jogadores, os vêem?
Acompanham o futebol de uma maneira espectacular e agora passaram a acompanhar o voleibol. Alguns já percebem melhor o jogo. Sempre nos apoiam, apesar de sabermos que muitos já não acreditavam. Foi bom para quebrar essa "mala pata". Tem sido um ano espectacular para o clube, e tenho a certeza de que vai conseguir o segundo lugar no futebol. É uma grande paixão…
Já tinha visto essa paixão antes?
Sinceramente, não. Quando calha de ganharem as modalidades todas, a segunda-feira é um dia diferente. As pessoas estão mais contentes, mais felizes. Já quando perdem…
Ainda se sente estrangeiro?
Não. Sinto-me vimaranense e vitoriano. Tenho a nacionalidade portuguesa pelo casamento, mas sinto-me mais vimaranense do que português. É uma cidade especial. Vou estar eternamente ligado a Guimarães.
PS: Mais um testemunho acerca da mística que se sente ao viver em Guimarães. Realmente é impossível passar-se pela cidade-berço e ficar-se indiferente...
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