Grande notícia para a economia portuguesa! Não são todos os dias, que aparecem notícias como esta:
A empresa aeronáutica Aleia vai instalar uma fábrica de aviões na Covilhã. O projecto prevê que a unidade de produção seja responsável pela concepção, construção e montagem das aeronaves.
O projecto irá arrancar já em 2009 com a montagem de aviões ultra-ligeiros para a empresa participada da Aleia, Dyn Aero.
A sociedade de capitais luso-franceses estima que a partir de 2011 seja possível produzir aviões a jacto de quatro e seis lugares integralmente concebidos, construídos e montados naquela cidade do interior do País.
A existência do curso de Engenharia Aeronáutica na Universidade da Beira Interior (UBI), bem como o aeródromo local, contribuíram para a escolha da Covilhã para implementar a nova fábrica.
O projecto será acompanhado pela UBI em conjunto com a Cebate (Criação de Empresas de Base Tecnológica), organismo que tem apoiado a instalação da unidade fabril na Covilhã, que deverá criar cerca de cem novos postos de trabalho.
"O investimento previsto é de 10 milhões de euros até 2011", afirmou Maria de Jesus Botelho, gerente da Cebate, citada pelo Público.
"Vamos contribuir para as exportações do País e com isso melhorar as condições de todos os agentes económicos", salientou a gerente daquele organismo.
Num prazo de 18 meses, a Aleia espera que a produção de aviões ultra-ligeiros se situe em 200 unidades por ano. "São aviões comprados e utilizados principalmente para lazer e alguma actividade profissional dos seus proprietários", adiantou Maria de Jesus Botelho.
"Consta do nosso plano que as peças para esse avião não sejam produzidas por nós. Porém, para os jactos, tudo será produzido na nossa fábrica Aleia na área industrial do Aeródromo da Covilhã", afirmou aquela responsável.
Em 2010, "teremos os protótipos de aviões a jacto da Aleia a voar", para depois se iniciar a produção em paralelo com os ultra-ligeiros, acrescentou.
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