quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O Capacete Dourado




Ora vivam! Por diversos motivos acho que não devem perder este filme que estreia hoje.

Primeiro porque foi rodado em Vila Real, aproveitam para conhecer melhor a cidade de onde sou natural. Segundo, podem conhecer a escola onde estudei (curiosos??!-->4ª classe de adultos???). Muitos momentos memoráveis, talvez um pouco revividos no filme, aconteceram dentro das paredes do Liceu Nacional de Vila Real que actualmente se chama Escola Secundária Camilo castelo Branco. Oh que tantas saudades...mas há que parar com este tipo de discurso. Pois muitas asneiras se fizeram nesta espécie de escola.

Por acaso eu fui um dos privilegiados que não pagou bilhete para assistir a esta história que deu para rir bastante, mesmo não sendo uma comédia; fui convidado para assistir a uma antestreia que aconteceu há já mais de uma semana em que alguns actores, o realizador, figurantes, entre outros estiveram presentes numa das salas da Lusomundo no Dolce Vita . Enfim deu para recordar o velho liceu e valeu pela emoção de poder ver ao vivo aqueles que nos conseguem ajudar a passar excelentes momentos. Pois não se vai regularmente ao cinema com os actores fora da tela...!



Eduardo Frazão é Jota em "O Capacete Dourado"
Negro da noite, uma estrada mal iluminada, motos em acção brincam com o perigo: um grupo de adolescentes desafia a morte num cruzamento. Jota (Eduardo Frazão) é o líder do grupo, inclassificável, vive em permanente conflito com tudo e todos. Não consegue parar. A sua disputa com a vida passa-se em Vila Real, uma cidade subjugada pela rotina dos pequenos conflitos, dos pequenos poderes e das pequenas traições. A sua forma de testar os limites, mais do que uma atitude de rebeldia, é um confronto com o horizonte do futuro que o aguarda. O seu destino não segue linhas rectas a não ser as do asfalto. É então que aparece Margarida (Ana Moreira). Jota não tem interior, Margarida não tem exterior. Apesar disso, ou por isso mesmo, eles encontram-se. O que poderão fazer? Apenas seguir em frente, mesmo que tudo esteja contra eles. O amor é para ser vivido.


Na minha opinião acabou por ser bem mais interessante a ficção do que a história real em que o filme é baseado. Pois na realidade as cenas passaram-se em Guimarães e os jovens acabaram por se suicidar.


Fiquem bem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Suicidio! Guimarães! Por que sera que não me choca :D:D

Ass: Kokas, O Pensador

Anónimo disse...

Até vou ver se saco o filme... Volta e meia veem-se interessantes filmes tugas.. Sou de Guimarães e por acaso não me lembro de nenhuma história assim do género na vida real... Por isso até tou ainda mais curioso...

Só acho é que o filme pra ser com mais qualidade e até mesmo mais fiel à realidade poderia e deveria ter sido gravado aqui no berço...

Pró pensador só lhe tenho a dizer que faz bem em não se chocar com o suicídio já que os homicídios são bem mais preocupantes pra pele ele... XD